Trabalhadores da Saúde Indígena.
Trezentas e cinco Equipes Multidiciplinares de Saúde Indígena (EMSI) atuam em todo o País. Cada equipe é composta por Médico, Enfermeiro, Dentista, Auxiliar de Enfermagem, Auxiliar de Saúde Bucal e pelos agentes indígenas de saúde e de saneamento.
Foto: Karina Zambrana
Foto: Karina Zambrana
As Equipes Multidisciplinares de Saúde Indígena (EMSI) prestam atendimento nos postos de saúde dentro das aldeias, nas Casas de Saúde Indígena (Casai) e nos polos base, onde são feitas ações básicas de saúde, como vacinação, consultas médicas e odontológicas e prevenção.
Foto: Karina Zambrana
Foto: Rondon Vellozo
Foto: Karina Zambrana
Foto: Karina Zambrana
Foto: Rondon Vellozo
Os agentes de saúde e saneamento são indígenas que moram na própria aldeia. Conhecem todos da comunidade, e são os grandes responsáveis pela interlocução entre as equipes de saúde e os indígenas.
Foto: Karina Zambrana
Os profissionais que abraçam a causa da saúde indígena se mostram incansáveis e dedicados. A cada mês, deixam casa e família para prestar atendimento aos indígenas. Muitas vezes o acesso é difícil e eles têm que passar 20 ou 30 dias nas aldeias.
Foto: Tiago Pegon
Foto: Karina Zambrana
Foto: Karina Zambrana
Foto: Karina Zambrana
Realização de ações de prevenção ao uso de álcool e outras drogas junto às crianças e jovens das escolas indígenas dos DSEI Mato Grosso do Sul, Alto Rio Solimões e Guamá-Tocantins.
Foto: Karina Zambrana
O levantamento de problemas como violência, uso prejudicial de álcool e drogas, bem como a construção de estratégias de promoção e prevenção, são realizadas em conjunto às comunidades. As ações devem contar com o engajamento comunitário para que sejam adequadas ao contexto indígena.
Foto: Karina Zambrana
Ação de Prevenção DST/Aids/HIV na Fronteira
Em junho de 2012, ocorreu a semana transfronteiriça em St. George-Oiapoque, com enfoque para prevenção de DST/Aids/HIV.
Em junho de 2012, ocorreu a semana transfronteiriça em St. George-Oiapoque, com enfoque para prevenção de DST/Aids/HIV.
Em áreas indígenas, o Teste Rápido facilita o acesso ao diagnóstico de Doenças Sexualmente Transmissíveis. No ano de 2012, os DSEI receberam 91.940 testes rápidos de HIV, 36.400 sífilis, 57.043 HBV e 59.843 HCV.
Foto: Karina Zambrana
Foto: Karina Zambrana
Capacitação para o diagnóstico de tuberculose para equipes multidisciplinares de saúde indígena no DSEI Alto Rio Purus, AC.
O manejo clínico de hepatites virais consiste na realização de exames diagnósticos, definição do estágio da doença e do tipo de tratamento. Com esta ação, o Ministério da Saúde espera reduzir a incidência de hepatites virais no DSEI Vale do Javari, situado numa região de difícil acesso, próxima à fronteira com o Peru.
Foto: Karina Zambrana
Em 2012, Agentes Indígenas de Saúde (AIS) e multiplicadores de 16 DSEI da região Amazônica receberam capacitação para enfrentamento da malária.
Imunização.
Todo ano a Sesai realiza o Mês de Vacinação dos Povos Indígenas (MVPI). A ação acontece em todos os DSEI, e em 2012 envolveu mais de 2,8 mil profissionais da saúde indígena, totalizando cerca de 185 mil pessoas vacinadas.
A vacinação é para pessoas de todas as idades e os profissionais da Saúde Indígena envidam todos os esforços necessários para alcançar as metas pactuadas e cumprir o calendário vacinal. Em 2012, 71% das crianças menores de 7 anos de idade estavam com o esquema vacinal completo.
Garantir acesso à vacinação com qualidade é o compromisso do Subsistema de Saúde Indígena. Uma das estratégias utilizadas é a realização da Operação Gota, em parceria com a Força Aérea Brasileira (FAB).
Garantir acesso à vacinação com qualidade é o compromisso do Subsistema de Saúde Indígena. Uma das estratégias utilizadas é a realização da Operação Gota, em parceria com a Força Aérea Brasileira (FAB).
Foto: Luis Oliveira
Foto: Luis Oliveira
Rede Cegonha.
O objetivo da Rede Cegonha é garantir à mulher atenção humanizada à gravidez, parto e puerpério, e às crianças, o direito ao nascimento seguro, crescimento e desenvolvimento saudáveis. Para isso, é fundamental a inserção da população indígena na rede de atenção integral, garantindo o acesso e diminuindo a mortalidade materno-infantil.
Foto: Karina Zambrana
Foto: Luis Oliveira
Foto: Rondon Vellozo
As consultas do pré-natal são feitas nas aldeias, e o parto de baixo risco pode ser realizado pelas parteiras indígenas em parceria com a equipe de saúde.
Foto: Karina Zambrana
Foto: Rondon Vellozo
Foto: Luis Oliveira
Foto: Rondon Vellozo
As gestantes indígenas aprendem a reconhecer nódulos nas mamas e são orientadas para o planejamento familiar.
Foto: Karina Zambrana
Bebês e crianças indígenas até os cinco anos têm seu crescimento e desenvolvimento monitorados regularmente. A presença do Agente Indígena de Saúde é fundamental para garantir esses cuidados.
Foto: Karina Zambrana
Foto: Karina Zambrana
Foto: Karina Zambrana
Segurança Alimentar.
Preparar profissionais de saúde para avaliar o estado nutricional e fazer busca ativa de casos de desnutrição nas aldeias são os objetivos da Oficina de Fortalecimento em Sistema de Vigilância Nutricional (Sisvan) Indígena. A Oficina já foi realizada nos estados do Acre, Amazonas, Amapá, Mato Grosso, Maranhão, Pará e Tocantins.
O Sisvan Indígena é um instrumento de informação que visa descrever e predizer, de maneira contínua, tendências das condições de alimentação e nutrição, aleitamento materno, estado nutricional de menores de 5 anos e gestantes indígenas, além de seus fatores determinantes.
O Sisvan Indígena é um instrumento de informação que visa descrever e predizer, de maneira contínua, tendências das condições de alimentação e nutrição, aleitamento materno, estado nutricional de menores de 5 anos e gestantes indígenas, além de seus fatores determinantes.
Foto: Karina Zambrana
Cerca de 16 mil famílias indígenas que estão em situação de insegurança alimentar e nutricional são beneficiárias da Ação de Distribuição de Alimentos (ADA). Essa ação é desenvolvida pelo Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) e operada pela Companhia Nacional de Abastecimento (CONAB). A Sesai é a instituição parceira e responsável pela distribuição, nas aldeias, das cestas de alimentos, que são compostas por oito itens adquiridos de agricultores participantes do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA).
As equipes de nutrição dos DSEI orientam as famílias para o melhor aproveitamento dos alimentos.
As equipes de nutrição dos DSEI orientam as famílias para o melhor aproveitamento dos alimentos.
Foto: Karina Zambrana
Pirâmide Alimentar desenhada por um Agente Indígena de Saúde (AIS) do Alto Xingu.
O DSEI Mato Grosso do Sul está sendo pioneiro no combate à desnutrição entre os indígenas, por meio da atuação de Centros de Reabilitação Nutricional que atendem crianças, com o intuito de diminuir a mortalidade e o índice de doenças por causa da má alimentação.
Foto: Luis Oliveira
Foto: Luis Oliveira
Comitê de Gestão Integrada de Atenção à Saúdee Segurança Alimentar para a População Indígena.
O Plano Estratégico de Reestruturação do Subsistema de Atenção à Saúde Indígena (SasiSUS) é parte de um plano nacional contendo ações intersetoriais em prol dos povos indígenas do Brasil, proposto pela Casa Civil e que instituiu o Comitê de Gestão Integrada das Ações de Atenção à Saúde e Segurança Alimentar dos Povos Indígenas.
O Comitê, coordenado pelo Ministério da Saúde, foi criado por meio de decreto, assinado no dia 5 de junho de 2012 – Dia do Meio Ambiente – pela presidenta da República, Dilma Rousseff.
O Comitê, coordenado pelo Ministério da Saúde, foi criado por meio de decreto, assinado no dia 5 de junho de 2012 – Dia do Meio Ambiente – pela presidenta da República, Dilma Rousseff.
Foto: Karina Zambrana
O plano prevê a integração de esforços e ações de diversos órgãos, entre eles Ministério da Saúde, Ministério da Defesa, Ministério da Justiça/FUNAI, Ministério do Desenvolvimento Agrário e Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome.
A partir de junho de 2012, foram propostas ações de atendimento específicas nos Distritos Especiais de Saúde Indígena (DSEI) que apresentam maior proporção de população indígena em extrema pobreza, além de concentrarem 70% do número absoluto de óbitos em crianças menores de um ano.
A partir de junho de 2012, foram propostas ações de atendimento específicas nos Distritos Especiais de Saúde Indígena (DSEI) que apresentam maior proporção de população indígena em extrema pobreza, além de concentrarem 70% do número absoluto de óbitos em crianças menores de um ano.
Foto: Karina Zambrana
Áreas de atuação: atenção à saúde; gestão de insumos e logística; recursos humanos; educação em saúde; saneamento ambiental nas aldeias e controle social.
Prioridades: ampliação de cobertura vacinal; promoção e incentivo ao aleitamento materno; vigilância nutricional e suplementação alimentar para o combate à desnutrição infantil; realização de pré-natais; testes rápidos de HIV e Sífilis; identificação e monitoramento dos casos de gravidez de alto risco; articulação com a rede municipal e estadual de saúde para atendimento dos casos de média e alta complexidades.
Foto: Karina Zambrana
As atividades em 2012 aconteceram em 10 DSEI: Alto Juruá, Alto Purus, Alto Rio Negro, Vale do Javari, Alto Solimões, Mato Grosso do Sul, Xavante, Altamira, Leste Roraima e Yanomami.
No total, foram realizados: 6.632 atendimentos médicos; 28.636 atendimentos de enfermagem; 3.767 atendimentos odontológicos e 4.335 exames.
No total, foram realizados: 6.632 atendimentos médicos; 28.636 atendimentos de enfermagem; 3.767 atendimentos odontológicos e 4.335 exames.
Foto: Luis Oliveira
9 DSEI COM NOVAS SEDES
Interior Sul; Amapá e Norte do Pará; Guamá-Tocantins; Mato Grosso do Sul; Yanomami; Kayapó Mato Grosso; Manaus; Xavante; Alto Rio Purus
Interior Sul; Amapá e Norte do Pará; Guamá-Tocantins; Mato Grosso do Sul; Yanomami; Kayapó Mato Grosso; Manaus; Xavante; Alto Rio Purus
Em todos os DSEI foram criadas comissões especiais para contratações de obras e serviços de engenharia, dando maior agilidade na licitação e execução das obras.
Com isso, obras de construção e reformas de unidades básicas de saúde estão sendo feitas em todo o País.
Em 2012, foram analisados 193 projetos de Estruturação de Unidades para atendimento à População Indígena e 19 foram empenhados, somando R$ 10.802.088,38.
Com isso, obras de construção e reformas de unidades básicas de saúde estão sendo feitas em todo o País.
Em 2012, foram analisados 193 projetos de Estruturação de Unidades para atendimento à População Indígena e 19 foram empenhados, somando R$ 10.802.088,38.
Foto: Tiago Pegon
Foto:
Karina Zambrana