Saneamento Ambiental.

Das quase 5 mil aldeias indígenas, apenas 39% contam com algum tipo de sistema de captação e distribuição de água. Em diversas regiões, a maioria das comunidades continua sobrevivendo como seus antepassados: recolhendo água dos rios para o consumo.
Foto: Karina Zambrana
Os mesmos rios que abastecem as aldeias recebem os dejetos do esgoto. Por isso, as Doenças Diarreicas Agudas (DDA) têm sido apontadas como a principal causa de morte entre crianças indígenas menores de cinco anos em todo o Brasil.
Foto: Karina Zambrana
Sem saneamento, proliferam as doenças relacionadas ao uso indevido da água e à falta de condições sanitárias para moradia, como as diarreias, doenças de pele, verminoses, e outras. Essas doenças sobrecarregam as emergências e pronto-socorros em todo o País, trazendo sofrimento para pacientes e familiares, e gerando despesas vultosas para o SUS. Estudos realizados pela Organização das Nações Unidas indicam que, para cada real investido em saneamento, é gerada uma economia de quatro reais na área de saúde.
Foto: Karina Zambrana
Em 2012, foram empenhados R$ 26,5 milhões para ações de construção e reforma de sistemas de abastecimento de água e de melhorias sanitárias domiciliares em aldeias indígenas. Essas obras irão beneficiar 256 aldeias indígenas em 15 DSEI, somando cerca de 50 mil indígenas beneficiados.
Foto: Karina Zambrana
O povo Waiwai, no extremo norte do Pará, é um exemplo de como o saneamento ambiental permite melhorias consideráveis na saúde da população. Até agosto de 2012, as diarreias eram apontadas como o principal problema de saúde dos Waiwai.
Foto: Karina Zambrana
Com um simples investimento para retirar a água do poço e enviá-la a um reservatório para distribuir às torneiras, a Sesai conseguiu reduzir em cerca de 80% os casos de diarreia na aldeia Mapuera.
Foto: Karina Zambrana

Foto:
Karina Zambrana