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O sarampo, durante a década de 1970, acometia de 2 a 3 milhões de crianças em períodos epidêmicos.
No início da década de 1990 ocorreu um significativo surto de sarampo no país, que levou as autoridades a pensarem numa estratégia para eliminar a doença. O primeiro passo, dado em 1992, foi realizar uma campanha de vacinação para crianças de 9 meses a 14 anos, independente de sua situação vacinal anterior. Atingiu-se uma alta cobertura vacinal de 96%. No entanto, a estratégia não teve continuidade e após 1992 a vacinação de rotina contra o sarampo não atingiu o nível esperado, ficando abaixo dos 95%.
Um novo surto de sarampo eclodiu em fins de 1996, no estado de Santa Catarina, e se alastrou para dezoito estados durante o ano de 1997, registrando um total de 53.664 casos confirmados. Em junho de 1997, com o intuito de conter o surto, realizou-se uma Campanha Nacional de Vacinação contra o Sarampo, que atingiu cobertura acima de 95%. A continuidade da vacinação somada às ações de vigilância epidemiológica possibilitaram a interrupção da transmissão da doença em outubro 2000, quando foram registrados os últimos casos autóctones (originários de dentro do próprio país) em todo o território nacional.
Vacina combinada contra Sarampo e Rubéola. Acervo CCS/Fiocruz.
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